segunda-feira, fevereiro 10, 2003

A matemática tal como hoje em dia é vista é muito diferente da forma como era encarada há uns anos atrás. Anteriormente, um aluno era bom em matemática se soubesse efectuar cálculos com muita rapidez e dominasse os algoritmos das operações mais básicas.
Agora, quando consideramos que um aluno revela aptidão para a matemática, é porque conseguimos aperceber-nos do seu rápido raciocínio (e não cálculo), da sua capacidade para resolver os desafios que o professor lhe propõe.
A nova visão da matemática implica, como não poderia deixar de ser, uma nova visão dos papéis do aluno e do professor. Tal como dito em vários relatos, o professor deixou de ser um mero transmissor de conhecimentos, passando a ser alguém que estimula o raciocínio dos alunos propondo-lhes actividades desafiantes. Por sua vez, o aluno já não é um mero receptor de conhecimentos, mas sim alguém com capacidade de construir o seu próprio conhecimento.
Nesta nova interacção professor/aluno, as TIC desempenham um papel importante ao servir de estímulo para os alunos. Contudo, se os dados recolhidos através da utilização das TIC não forem trabalhados posteriormente na sala de aula, corre-se o risco dessa ferramenta ter o seu papel comprometido no processo de ensino-aprendizagem.