terça-feira, abril 01, 2003

Esta norma foca uma ideia que considero importante: “a avaliação e a análise do ensino estão interligados”. Através da avaliação, o professor avalia não só os alunos como a si próprio e às suas estratégias. Avaliar até que ponto a aprendizagem está a ser significativa auxilia o professor sobre que estratégias e instrumentos deve utilizar para melhorar essa mesma aprendizagem.
Deve-se não só aplicar novos instrumentos e práticas mas também avaliar estes mesmos instrumentos e averiguar até que ponto eles influenciam para que os alunos tenham uma aprendizagem mais significativa.
Se uma dada actividade, por mais bonita e interessante que pareça não resulta numa determinada turma, deve-se optar por outras actividades, mesmo que não nos pareçam tão apelativas.
Um bom professor é aquele que acredita que pode fazer sempre mais e que analisa constantemente as suas práticas e o impacto destas e consegue reconhecer que, quando estas não são suficientes, deve procurar novas ideias e adaptá-las na sala de aula.
As planificações são uma grande ajuda para o professor se orientar, no entanto são apenas planificações e não guiões que se devem seguir à letra. Por isso, quando estas não se mostram eficazes, o professor deve modifica-las.
Como deve um professor avaliar os alunos? Deve-se avaliar somente através dos testes, como acontece na maior parte das escolas? Deve-se avaliar sobretudo através da participação do aluno tanto individualmente como em grupo? Que nota dar a um aluno que sempre se esforçou imenso, que nunca desistiu, mas que não consegue ter resultados científicos positivos? Será que se tentarmos avaliar considerando apenas uma fonte não corremos o risco de cometer injustiças? Por estas e outras questões facilmente se vê que a avaliação é muito complexa e subjectiva, por mais objectivos que tentemos ser. Para tentar combater um pouco esta subjectividade e tentar não cometer injustiças, o professor deve aproveitar todas as fontes de que dispõe.